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domingo, 10 de julho de 2011

As vezes a gente precisa bem mais do que qualquer coisa. A gente precisa de distração, precisa discançar a cabeça, pensar antes de pegar no sono, precisa ter tempo de não pegar no sono direto.. porque a gente faz tanta coisa, que quando deita, da graças a Deus por ter consseguido deitar e simplesmente dorme.

E é essa a diferença da voracidade como as coisas acontecem hoje e do sentimento que ocorriam nas coisas de ontem. Antes o amor era frequente, constante. Nossos pais se conheciam, se casavam, se apaixonavam e viviam felizes para sempre até a hora de chegarmos, e conhecermos todo o circo de vida cotidiana, com a monotomia dos sentimentos e das brigas, das brigas submissas, dos silencios traduzidos por muitas palavras, da vida carregada pelas explicações fortes que no dia-a-dia não enxergamos. Hoje, nos apaixonamos e em 5 minutos precisamos dar jeito na vida. Se queremos fazer coisas legais fim de semana, pra relaxar um pouco nos cansamos mais que a semana inteira. E o estomago também cansa. A gente cansa o corpo inteiro, alma e coração. E, mal da tempo de digerir tudo porque segunda-feira as 7 hrs precisamos estar de pé e o circo semanal começa novamente, ainda bem que pelo menos as piadas estão sempre se renovando.

Ainda bem que o mundo muda pra não cairmos no esquecimento de nós mesmos.
Pra não esquecermos de nós em meio a tanta novidade.

E viva a falta de tempo pra essa amolação de sentimento.
E viva a mente cansada demais pra perder tempo.

E, viva!

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