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sexta-feira, 3 de junho de 2011

E, depois de tanto tempo, sentia-se como se pudera ver estrelas. E de maneira diferente: sua vida não regia mais as infinidades sonoras de um ser, nem lhe pedia o tempo todo a atenção, embora perdesse a concentração por vezes, aquilo fingira não atrapalhar a vida. Contem-se ao longo do dia uma satisfação, pelas pequenas linhas perdidas de conspiração, pelo 'ver a vida vazia' em dias, por vezes, vencida, por vezes, perdida, por vezes, vazia, por vezes, sem rima.

É uma inquietação. Não se explica e também não se esta apaixonada. Se esta vazia, e como sempre esteve, preenchida. Se esta ao leu, se esta ao véu, ao vento e céu que cobrem o chão. Aonde vai toda essa paixão?

Daqui uns dias, se perde, em torno das vozes vazias. Vozes sem peso de amores, vozes sem peso de harmonia. E será que se formam correntes repreendidas? O que não é vazio? O que é cheio? Cheio seria?

Tantas duvidas se formam no interior de uma vida vazia. Mas não ta mais vazia e cheia é esdrúxulo.
Não acredito no possível. Sim, possível. O possível faz sentido.

Eu nunca fiz sentido.

Nunca lutei por algo racional embora eu seja. Acredito na razão do espaço, na razão da vida, eu acredito que penso firmemente no destino que merecemos, vindos de outra vida ou não, na vida que temos, nas coisas que estão marcadas pra nós. Eu acredito e o que é que há?

Sem tesão não há solução, ja afirmava em 190 pgs Roberto Freire que, com sua explicação histórica perfeita em elaboração científica não me deixa chegar aos confins de 'tesão no cotidiano'.

Pois bem, vou reler um Salvador Dali Surrealista e sentir a essência de toda a luz e liberdade que ele transmitia.


A vida é tao espera e tão momento. Tão intenso. É tão finito. É tão frequente. É tão, tormento. É tão, ao vento.

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